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domingo, 8 de novembro de 2009

Quero falar um pouco de mim, mas não sei por onde começar

Não queria falar muito de mim, mas de uma forma indirecta, quase que sou obrigado a fazê-lo, não da forma que todos vós, que acedem a este blog, me conhecem. Quero desabafar/falar/escrever um pouco, mas sem que me definam como vitima. Estou saturado de ser acusado de me fazer de vítima. Quando escrevo aqui neste meu canto, nem sempre, ou na maior parte das vezes a intenção é a divulgação. Este site é publico, é aberto a toda a gente e, não é algo que me preocupe muito. No entanto há quem pense o contrário. Mas não é verdade!
Aquilo que aqui coloco é apenas pessoal e tirando raras excepções, não será com a finalidade de ofender ninguém, nem tão pouco para me mostrar. Poderá por vezes haver a intenção da mensagem, mas não passa dissso mesmo. Não sou dessa estirpe. Há quem me acuse disso, está no seu direito, mas a intenção não é essa. Por vezes tento transmitir algo através da música (também é uma mensagem), através de um pensamento, ou de qualquer outra forma, para dar a conhecer o meu estado de espirito em dado momento. Mas consideremos que é mais uma chamada de atenção a certos factos que eu considero importantes, do que própriamente o apontar o dedo acusatório, como se de Um Deus ou Juiz se tratasse. Não é esse o meu sentido de justiça, nem o que me faz correr no dia a dia. Não é o que os outros pensam de mim, que me faz ser aquilo que sou. Eu sou o que sou, devido à minha forma de estar na vida. por vezes menos bem (mas quem é perfeito que atire a primeira pedra, eu estarei aqui para a recolher), noutras sinto que estou no caminho certo à minha maneira, embora aceitando o conselho dos outros, que poderei utilizar ou não, consoante o momento em que me é dado, até porque como já o disse, ninguém é perfeito, e a entreajuda , seja ela de um familiar ou de um amigo é sempre benvinda, quanto mais não seja para se tornar num ponto de troca de impressões, que são sempre benéficas, nesno quando a discórdia é um facto. No entanto falou-se, tirou-se conclusões e mais importante de que tudo isso "dialogou-se".
Sou um homem que grande parte das vezes, sou extremamente complicado de me fazer ou de ser entendido. Talvez pelas minhas convicções, ideais e formas diferentes de visionamento das situações. Tenho os meus defeitos como toda a gente os tem, bem como, penso eu, também as minhas virtudes, mas essas deixo que sejam os outros a comentar, caso existam. Acho que não sou assim tão mau como alguns me pintam. Nâo quero falar de problemas familiares, não tenho pretensões a ser vitima, como sou muitas vezes acusado, nem quero que me cruxifiquem. Quero apenas expor ideias, expor o que sinto, falar um pouco das milhas ilusões, desilusões e de tudo aquilo que me decepciona e também de tudo o que me faz ainda aguentar o dia a dia, de um homem que, não tem pretensões a ser mais do que os outros. Quero apenas falar de mim, da vida, daquilo que ela representa, e de toda a envolvência em seu redor ( tudo isto é uma referência que engloba o meu mundo, que são os outros, sendo esses outros, todos que fazem parte do meu circulo, sejam familia ou amigos). Eu, por vezes ao escrever aqui, sou mal interpretado, alíás na maior parte das vezes issso acontece. Já dei voltas à minha cabeça, já puxei pelos neurónios para tentar escrever sem que fosse mal interpretado ou acusado disto ou daquilo. O que é certo é que por muito que tente, não consigo ser diferente, talvez se falseasse mais os textos, ou até mesmo lhes desse um pouco mais de cheirinho e floreado, a coisa talvez corresse melhor.
Sou um homem apaixonado (sim tenho as minhas paixões e nunca o escondi). Mas afinal qual é o vosso entendimento da palavra paixão? Será que me expresso mal, será que ao falar em paixão, tenho necessáriamente de ser espetado numa cruz, como se de Cristo se tratasse? Porque não me deixam ser quem sou? Que mal fiz eu por ser assim, por ter ideais que por vezes são de uma pureza tão grande, que merecem o castigo. Há pouco referi que não quero, que com este texto me vejam como vitima. Continuo a reforçar esta minha posição mais uma vez, por que apenas quero escrever o que me vai na alma. Haja capacidade para entender que "Eu não sou vitima de nada", nem tenho pretensões a tal coisa. Eu não escrevo com essa intenção mas, por outro lado, também não tenho força suficiente para obrigar os outros a interpretar à sua maneira, a forma como eu me exprimo e como coloco as minhas ideias e ideaisEsrou a ficar um homm cansadoi de lutar contra essas tomadas de posição que me ferem, mas que respeito. Cada qual é como é e não serei eu, agora com esta idade, que vou entrar em guerras mesquinhas de interpretação.
Já vai longa a noite e amanhã é dia de "dar o litro), pelo que me despeço de quem tiver pachorra de ler este texto.

Continarei por aqui mais uns 5 minutos, até a "pílula dar efeito", depois descanso, que é uma coisa que já não tenho vai para alguns fins de semana.

Não me arrependo da educação dada, aos meufilhos, nem tãp pouco da quebra d algumas regras

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