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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Poema - Pedro Homem de Melo

Noite. Fundura. A treva
E mais doce talvez...
E uma ânsia de nudez
Sacode os filhos de Eva.


Não a nudez apenas
Dos corpos sofredores
Mas a das almas plenas
De indecisos amores.


A voz do sangue grita
E a das almas responde!
Labareda infinita
Que nas sombras se esconde.


Mas quase sem ruído,
Na carne ao abandono
O hálito do sono
Desce como um vestido...

(Pedro Homem de Melo)

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