Divagando um pouco acerca de um objecto chamado de “guarda-chuva.”
Primeiro que tudo, quero aqui referir, que não tenho nada contra esse objecto, simplesmente não gosto de o usar, é uma mania como qualquer outra e não desdenho de um bom banho por falta do dito cujo. Como diria o nosso querido Malato: “Já fui muito feliz à chuva” ou “já fui muito feliz debaixo do dito cujo”. Para ser verdadeiro até fui mesmo! E nas duas situações. Tanto pode ser agradável um bom banho de chuva, depende da situação em que nos encontramos, bem como com a protecção do dito objecto.
Para começar quero aqui referir, que nunca fui um gajo que gostasse de usar guarda-chuva, mas desde sempre, desde que me conheço, rejeito quase por completo o uso desse objecto, que reconheço será deveras útil e necessário para grande parte das pessoas. Mas comigo é diferente, não sei bem qual a explicação para essa rejeição, afinal de contas é um objecto até bastante útil, mas manias são manias e cada qual é como é. Também é verdade que sempre fui um pouco tolo e com algumas manias, mas quanto a isso, de tolos todos temos um pouco. Trauma de criança, não é de certeza, pois não encontro nada no passado que me traumatizasse no que respeita a este objecto, portanto é mesmo uma fobia. Não gosto e acabou-se!
Tenho no entanto a dizer, que guarda-chuvas não me faltam por tudo quanto é sítio, desde as malas dos carros, um ou outro esquecido no local de trabalho, e mais uma dezena deles na arrecadação de minha casa. Concluindo, não é por falta dos mesmos que não os uso, prefiro emprestá-los.
Também sou sincero num aspecto, se o guarda chuva for pertença de outra pessoa, bem… aí eu já mudo um pouco a minha postura e, quando convidado a partilhar o mesmo, até por uma questão de educação e até mesmo de gentileza, para quem, prescinde do seu espaço e bem estar, muitas vezes se prejudicando na divisão do objecto, que como é óbvio foi feito para ser utilizado apenas pelo seu dono, e, como pessoa de bons costumes, educação e princípios, que sou, nunca iria pôr em causa tudo aquilo que vai de encontro aos mesmos, e que resultam da ética que sempre defendi. A própria atitude de entre ajuda, por quem a toma, tem de ser respeitada e levada em boa conta, pelo beneficiário (por ex: EU). Nesses casos até dou preferência a guarda-chuvas mais pequenos, sempre são mais leves e não incomodam tanto, podendo inclusivé, tomar a iniciativa da oferta de sermos nós próprios a pegar nos ditos cujos, tentando proteger o melhor possível o proprietário do já referido “objecto”. Possibilita também, que haja uma maior empatia pela pessoa em causa e que tão simpáticamente, tentou olhar um pouco pelo nosso bem estar e saúde. Pelo que torno a frizar que a rejeição pelo dito cujo objecto não é total, até porque tem também, entre os benefícios que enumerei, o condão de poder aproximar mais um pouco as pessoas, o que em dias de pleno inverno é de extrema importância, pelo calor humano que daí advém.
Últimamente tenho sentido um pouco a falta desse aconchego, que tão bem nos faz. Lembro-me de alturas em que o dito cujo objecto era dividido por três, o que também é na minha opinião desaconselhável, pelo perigo e atropelo que pode causar. Acho que a divisão a dois, sempre se torna mais aconselhável. No entanto tudo isto não me faz mudar de ideias quanto ao objecto em si, que para mim como já disse atrás, é uma peça desconfortável. É a minha opção, pelo que nunca poria um guarda-chuva em primeiro lugar, em situação alguma….
Prefiro a excelência de uma boa companhia com ou sem o mesmo, em detrimento de um objecto que não me diz nada, excepto claro, em certas situações como já referi, em que a boa ética ultrapassa não o portador do objecto, mas sim o dito cujo.
Mudando agora um pouco o assunto, mas aproveitando o facto de haver alguma relação com o mesmo, vem-me ao pensamento certas fobias, traumas ou outras causas que são de difícil explcação. Conheço muito boa gente com problemas que não serão bem idênticos ao meu, mas que acontecem no dia a dia, e são muito frequentes. Por exemplo posso referir o simples arrepio, só de olhar para um réptil, muitas vezes enclausurado; o facto de não se incluir na alimentação diversos tipos de aves; há quem tenha a psicose dos gatos pretos, do simples passar por baixo de uma escada; o ficar-se quase petrificado perante um simples pombo...
Muitos exemplos poderia aqui referir, que penso não estarão enquadrados com a minha fobia dos “guarda-chuvas”, mas que têm alguma ligação, embora eu considere que nestes últimos se deva mais a qualquer acontecimento passado, do que ao simples “não aderir”, a um objecto não querido por mim. Penso que todas estas situações têm a sua explicação, deixando para os entendidos na matéria o estudo de todas estas fobias ou traumas, como queiram chamar-lhes.
Espero não ter maçado muito quem teve a coragem de ler este texto até ao fim, assim como não fico aborrecido por terem desistido a meio, pois eu próprio reconheço que muito boa gente se esteja marimbando e com razão, para o contexto do mesmo.
Mas eu sou mesmo assim meus amigos, há até quem diga e jure a pés firmes, que isto é tudo uma jogada para me bater à reforma mais cedo. Penso que não, mas cada qual tem direito à sua opinião.
Mas não rejeito o facto de que sou um pouco “apanhado”, isso é verdade, mas tenho consciência do facto, o que para já é muito bom….
Uma boa noite, tarde ou dia, consoante o fuso que praticam no vosso dia-a-dia.
(fish)
Primeiro que tudo, quero aqui referir, que não tenho nada contra esse objecto, simplesmente não gosto de o usar, é uma mania como qualquer outra e não desdenho de um bom banho por falta do dito cujo. Como diria o nosso querido Malato: “Já fui muito feliz à chuva” ou “já fui muito feliz debaixo do dito cujo”. Para ser verdadeiro até fui mesmo! E nas duas situações. Tanto pode ser agradável um bom banho de chuva, depende da situação em que nos encontramos, bem como com a protecção do dito objecto.
Para começar quero aqui referir, que nunca fui um gajo que gostasse de usar guarda-chuva, mas desde sempre, desde que me conheço, rejeito quase por completo o uso desse objecto, que reconheço será deveras útil e necessário para grande parte das pessoas. Mas comigo é diferente, não sei bem qual a explicação para essa rejeição, afinal de contas é um objecto até bastante útil, mas manias são manias e cada qual é como é. Também é verdade que sempre fui um pouco tolo e com algumas manias, mas quanto a isso, de tolos todos temos um pouco. Trauma de criança, não é de certeza, pois não encontro nada no passado que me traumatizasse no que respeita a este objecto, portanto é mesmo uma fobia. Não gosto e acabou-se!
Tenho no entanto a dizer, que guarda-chuvas não me faltam por tudo quanto é sítio, desde as malas dos carros, um ou outro esquecido no local de trabalho, e mais uma dezena deles na arrecadação de minha casa. Concluindo, não é por falta dos mesmos que não os uso, prefiro emprestá-los.
Também sou sincero num aspecto, se o guarda chuva for pertença de outra pessoa, bem… aí eu já mudo um pouco a minha postura e, quando convidado a partilhar o mesmo, até por uma questão de educação e até mesmo de gentileza, para quem, prescinde do seu espaço e bem estar, muitas vezes se prejudicando na divisão do objecto, que como é óbvio foi feito para ser utilizado apenas pelo seu dono, e, como pessoa de bons costumes, educação e princípios, que sou, nunca iria pôr em causa tudo aquilo que vai de encontro aos mesmos, e que resultam da ética que sempre defendi. A própria atitude de entre ajuda, por quem a toma, tem de ser respeitada e levada em boa conta, pelo beneficiário (por ex: EU). Nesses casos até dou preferência a guarda-chuvas mais pequenos, sempre são mais leves e não incomodam tanto, podendo inclusivé, tomar a iniciativa da oferta de sermos nós próprios a pegar nos ditos cujos, tentando proteger o melhor possível o proprietário do já referido “objecto”. Possibilita também, que haja uma maior empatia pela pessoa em causa e que tão simpáticamente, tentou olhar um pouco pelo nosso bem estar e saúde. Pelo que torno a frizar que a rejeição pelo dito cujo objecto não é total, até porque tem também, entre os benefícios que enumerei, o condão de poder aproximar mais um pouco as pessoas, o que em dias de pleno inverno é de extrema importância, pelo calor humano que daí advém.
Últimamente tenho sentido um pouco a falta desse aconchego, que tão bem nos faz. Lembro-me de alturas em que o dito cujo objecto era dividido por três, o que também é na minha opinião desaconselhável, pelo perigo e atropelo que pode causar. Acho que a divisão a dois, sempre se torna mais aconselhável. No entanto tudo isto não me faz mudar de ideias quanto ao objecto em si, que para mim como já disse atrás, é uma peça desconfortável. É a minha opção, pelo que nunca poria um guarda-chuva em primeiro lugar, em situação alguma….
Prefiro a excelência de uma boa companhia com ou sem o mesmo, em detrimento de um objecto que não me diz nada, excepto claro, em certas situações como já referi, em que a boa ética ultrapassa não o portador do objecto, mas sim o dito cujo.
Mudando agora um pouco o assunto, mas aproveitando o facto de haver alguma relação com o mesmo, vem-me ao pensamento certas fobias, traumas ou outras causas que são de difícil explcação. Conheço muito boa gente com problemas que não serão bem idênticos ao meu, mas que acontecem no dia a dia, e são muito frequentes. Por exemplo posso referir o simples arrepio, só de olhar para um réptil, muitas vezes enclausurado; o facto de não se incluir na alimentação diversos tipos de aves; há quem tenha a psicose dos gatos pretos, do simples passar por baixo de uma escada; o ficar-se quase petrificado perante um simples pombo...
Muitos exemplos poderia aqui referir, que penso não estarão enquadrados com a minha fobia dos “guarda-chuvas”, mas que têm alguma ligação, embora eu considere que nestes últimos se deva mais a qualquer acontecimento passado, do que ao simples “não aderir”, a um objecto não querido por mim. Penso que todas estas situações têm a sua explicação, deixando para os entendidos na matéria o estudo de todas estas fobias ou traumas, como queiram chamar-lhes.
Espero não ter maçado muito quem teve a coragem de ler este texto até ao fim, assim como não fico aborrecido por terem desistido a meio, pois eu próprio reconheço que muito boa gente se esteja marimbando e com razão, para o contexto do mesmo.
Mas eu sou mesmo assim meus amigos, há até quem diga e jure a pés firmes, que isto é tudo uma jogada para me bater à reforma mais cedo. Penso que não, mas cada qual tem direito à sua opinião.
Mas não rejeito o facto de que sou um pouco “apanhado”, isso é verdade, mas tenho consciência do facto, o que para já é muito bom….
Uma boa noite, tarde ou dia, consoante o fuso que praticam no vosso dia-a-dia.
(fish)
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