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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Maio 1968


A "crise" de Maio de 1968 começou por ser uma contestação estudantil francesa que teve réplicas nos demais países desenvolvidos, desde os EUA ao Japão. Existia todo um mal-estar profundo no seio dos estudantes, iniciado já em Março com algumas agitações. O detonador da crise apareceu em Nanterre, nos arredores da capital francesa, tradicionalmente apelidada de feudo "esquerdista". Assim, depois de repetidos incidentes, entre os quais a ocupação pelos estudantes, a Faculdade de Nanterre foi fechada a 2 de Maio. Grupos de esquerda, revoltados "contra a sociedade de consumo", o ensino tradicional e a insuficiência de saídas profissionais, decidem opor-se pela "contestação permanente". Inicia-se logo aí o movimento dirigido por Daniel Cohn-Bendit. Os estudantes ocupam, depois, a Universidade da Sorbonne - encerrada pelas autoridades a 3 de Maio -, sofrendo uma dura intervenção policial. Geram-se tumultos e focos de tensão, com as primeiras barricadas nas ruas - nomeadamente no Quartier Latin (confrontos de que resultam 805 feridos, entre os quais 345 polícias) -, entrando-se num ciclo de provocação e repressão. A 9 de Maio, contra esta tendência, dá-se, no Boulevard St. Michel, uma manifestação pacífica. No dia seguinte, regressa a violência, com a famosa "noite das barricadas", carros em chamas, agitação na Sorbonne. Segue-se uma gigantesca manifestação estudantil em Paris, a 13 de Maio, com cerca de 600 000 estudantes...........
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(Informação retirada de Infopédia)

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