"O CULTO DO CORPO"
"Vivemos num mundo inequivocamente obcecado pela busca do corpo perfeito, um físico ideal, de transcendência divina, uma filosofia que remonta já aos tempos da Grécia Antiga, quando os homens se esforçavam para se tornarem seres mais próximos e idênticos aos deuses que idolatravam. Foi daí que nasceram Os Jogos Olímpicos. Os atletas vencedores eram consagrados heróis e socialmente reconhecidos como tal.
Hoje, principalmente na efervescência da adolescência, somos invadidos por uma obsessão que, de dia para dia, tem vindo a afectar cada vez mais pessoas, como se de uma doença tratasse. Estou a falar de uma obsessão que foi cultivada na sociedade desde a origem das civilizações e tem sido cada vez mais reforçada com a manipulação dos meios de comunicação que criam o ideal do corpo perfeito.
A preocupação e a demanda infindável pela beleza e perfeita isometria dos corpos tornaram-se num fenómeno social tão comum que deu origem a uma modalidade, o culturismo. Trata-se da procura de uma estética corporal concentrada no volume e na proporção de músculos titânicos.
As pessoas aderem a certos desportos, não pela paixão, mas sim por uma necessidade. A necessidade de aperfeiçoarem as suas formas físicas, criando a própria moda dos ginásios que podemos ver por todo lado. Esta tendência está, na maioria das vezes, ligada à idolatria de modelos criados, consciente ou inconscientemente, pelos estereótipos das publicidades, dos filmes e mesmo das celebridades.
Qual é o adolescente que hoje em dia não procura nas celebridades, como o Cristiano Ronaldo ou Beyoncé, um exemplo de idealização do seu próprio corpo e mesmo do seu estilo?
Como se pode depreender, todos nós encontramos na cultura do mimetismo e na admiração de modelos estereotipados, uma fuga à expressividade individual do nosso próprio corpo. Não conseguimos ver que é a expressão corporal que personaliza a autenticidade e o individualismo do carácter de cada pessoa. Por quê tentar encontrar no corpo do outro aquilo que não temos Porquê não aceitar o corpo pelo que é e não por aquilo que poderia ser?
Hoje, principalmente na efervescência da adolescência, somos invadidos por uma obsessão que, de dia para dia, tem vindo a afectar cada vez mais pessoas, como se de uma doença tratasse. Estou a falar de uma obsessão que foi cultivada na sociedade desde a origem das civilizações e tem sido cada vez mais reforçada com a manipulação dos meios de comunicação que criam o ideal do corpo perfeito.
A preocupação e a demanda infindável pela beleza e perfeita isometria dos corpos tornaram-se num fenómeno social tão comum que deu origem a uma modalidade, o culturismo. Trata-se da procura de uma estética corporal concentrada no volume e na proporção de músculos titânicos.
As pessoas aderem a certos desportos, não pela paixão, mas sim por uma necessidade. A necessidade de aperfeiçoarem as suas formas físicas, criando a própria moda dos ginásios que podemos ver por todo lado. Esta tendência está, na maioria das vezes, ligada à idolatria de modelos criados, consciente ou inconscientemente, pelos estereótipos das publicidades, dos filmes e mesmo das celebridades.
Qual é o adolescente que hoje em dia não procura nas celebridades, como o Cristiano Ronaldo ou Beyoncé, um exemplo de idealização do seu próprio corpo e mesmo do seu estilo?
Como se pode depreender, todos nós encontramos na cultura do mimetismo e na admiração de modelos estereotipados, uma fuga à expressividade individual do nosso próprio corpo. Não conseguimos ver que é a expressão corporal que personaliza a autenticidade e o individualismo do carácter de cada pessoa. Por quê tentar encontrar no corpo do outro aquilo que não temos Porquê não aceitar o corpo pelo que é e não por aquilo que poderia ser?
Este é o meu corpo!"
L. C.
L. C.
(publicado em 24-5-2008 no suplemento do JN no Ágora6 - Jornal Universitário do Ismai)
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