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sábado, 29 de dezembro de 2007

Poesia

O silêncio nos invade
quando o teu olhar se afasta
e se despe, em local incerto.
Tu ausente, desamparada, só,
qual criança envergonhada e triste
como uma flor, perdida no deserto.
Uma lágrima tua, desliza
pura gota de orvalho esquecida,
guardada no silêncio da memória.
E mais outra hora passou
com o nimbo da noite invadindo o sono,
numa madrugada sem glória.
(João-Maria Nabais)

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